quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Madrugada Fria

"Dorme, alva fada dona do meu coração.
Dorme tranquila, que hei de velar o sono teu.
- Medo? Estou ao teu lado. Dê-me sua mão.
Não há nada neste quarto além de você e eu.
Providenciar-te-ei sempre noites quentes e serenas
acariciando teus cabelos (confundidos co'a escuridão),
oh, sílfide princesa das maiss belas falenas.

Adormeci, Perdoa-me princesa, por favor.
Inevitável foi ao teu lado eu não adormecer.
Rodeado por teus braços, aquecido por teu calor,
nessa madrugada fria, que prenuncia o alvorecer.
Madrugada essa que levará a saudade embora.
A saudade de nunca ter acordado sob teu amor.
A saudade que me torturara até agora.

Até a hora em que acordei com você ao meu lado,
despertando-me com o úmido orvalho dos teus beijos.
Com seus olhos que me deixam completamente apaixonado,
e que sempre me matam do mais doce desejo
de pro resto da minha vida desejá-los e tê-los.
Assim como quero passar a eternidade enlaçado
por teu cheiro, pelo teu toque, pelos teus pêlos.

Passaremos o dia juntos, pois longe já não mias consigo,
(o mal de saudade é certamente o pior das torturas).
E ele será perfeito mas, como na noite, haverão perigos
como o de novamente me tornar escravo da tua ternura.
E quando a noite seus negros fios de escuridão tecer
que eu possa mais uma vez estar contigo.
Que eu tenha mais uma vez o prazer de contigo adormecer."

O estudo atrapalha meu intelecto, sem dúvida alguma. Por causa dos vestibular passei esse tempo todo fora. Desculpa. Cheguei, meu povo!