segunda-feira, 27 de junho de 2011

Orvalho de Lágrimas

"Tudo tem cor de lágrimas...
Nada terá vida sem voce junto à mim.
Mesmo ainda perto, parece que partes pra perto do horizonte.
Mesmo ainda comigo, parece que estás longe, tão longe...
Mesmo ainda juntos, parece que tudo está tendo seu fim.

Tudo tem cor da angústia...
A angústia de nao te ter por mais um dia.
Escrevo pra ver se te encontro em alguma esquina escura de meu coração.
Choro pra tentar fazer com que as minhas dores se vão...
Canto pra expulsar os velhos demônios dessa minha agonia.

Tudo tem a cor dos teus olhos...
Olhos que pra sempre já foram a razão do meu viver.
Olhos que foram o motivo de tanto calor, de tanto afago.
Lágrimas dos meus olhos que vêm sendo de todas as manhãs o orvalho...
Lágrimas dos meus olhos que caem sem eu nem saber porquê."

terça-feira, 14 de junho de 2011

Doce Calabouço

"Minh'alma permanece em coma,
Demasiada por todas tuas palavras;
Cuidado com o amor,
Não é assim que se deve tocar;

Minh'alma permanece estática.
Confinada em ti, meu calabouço
- Doce Calabouço -
no qual padeço, por te amar.

Vomito versos, engulo palavras;
Enjôo de meu próprio sabor...
Marinando meu suco gástrico.
Em tua boca fervente de amor;

Sangra meu coração;
de tanto amor etílico que tenho por ti.
Tusso-o sangrento pra fora,
pra te lembrar do que já me esqueci.

Que sangue tem meu coração, se não és tu que bombeia em mim?!

Que coração é esse, no qual a dor nao tem mais fim?!"

Poesia conjunta com um grande amigo, também poeta, Rodrigo Marques de Andrade, sendo a primeira, a terceira estrofe, e o primeiro verso livre, no final, de autoria dele.

Segue o link das poesias do Rodrigo: http://sitedepoesias.com/poetas/rodrigodepressao