Desabafo

Esses últimos dias que se passaram foram, com certeza, os piores de minha vida. Por quê? Problemas pessoais e familiares. Acho que nunca estive tão depressivo. Passei os dias dormindo, quase não comia, às vezes chorei, não sei se de desespero, não sei se pelas incertezas desse novo romance, não sei se do medo de nunca ser amado, não sei. Estava sensível, parecia um gatinho novo miando desesperadamente pela mãe, pedindo arrego. Não tinha certeza de quem estava à procura (ou tinha?), todavia, estava convicto de que precisava de algum tipo de ajuda. Com esse novo amor, eu deveria estar feliz, com meus 'poeminhas de garotinho apaixonado', mas não. Estou feliz, sim, porém, sinto que ainda há algo ausente. Em meus poemas? Nada de 'coisinhas bonitinhas', nada de amor, nada de nada, ..., nenhuma idéia me vem à cabeça ultimamente. No papel, onde, geralmente, meus sentimentos estão, apenas lágrimas recém-caídas repousam, assim como estas palavras que, apesar de ferido pelas lâminas da vida, consegui, com muito esforço, passando por cima das dificuldades impostas pelo coração, colocá-las aqui. E no final da noite de segunda-feira (Dia das Crianças, 12/10), por volta das 23 horas, uma singela mensagem, onde nela estava contido um simples 'boa noite MEU lindo ;@', me fez lembrar de que o amor, muitas vezes, cura todas as feridas, e foi capaz de converter todos esses dias de tristeza em sonhos.