"Estamos todos travados.
Vivendo numa panacéia louca,
cantando Cazuza com uma voz semi-rouca,
e com nossos corações completamente acabados.
Tiroteio rolando solto, em plena quarta-feira.
Somos todos pistoleiros, pistoleiros da noite.
Noites de neve, noites de névoa, noites de açoite.
Somos todos mizeráveis, sem eira, nem beira.
Porém, somos todos irmãos.
Separados pela maternidade, eu sei.
E, antes que eu me esqueça, eu hei
de levar-vos, para sempre, em meu coração."
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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