sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Parasita de Emoções

"Sentado, pensando em você,
escrevo teu nome na areia.
Nessa noite escura e triste
onde só a Lua me clareia.
Estava mudo, permaneci calado,
sentindo esse sangue frio e pesado,
corrente em minhas veias.

Vivo em meu mundo trancafiado,
e ele apenas ao teu perfume cheira.
Sou alguém que ama e não é amado.
Sou um João Ninguém, sem eira e nem beira.
E vocês me olham, pensando 'Pobre pardavasco,
sem ninguém que o ame, assim tão fraco.
O amor que, quem ele ama, regeita.'

E eu vos observo com seus amores,
com suas 'paixões perfeitas'.
A felicidade dos outros, para me tornar feliz
essa é a única maneira.
Quando digo que não sou feliz, ninguém acredita.
Às vezes até me acho um parasita
de emoções alheias."

NOTA: Três estrofes. Três consoantes no nome dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário