sábado, 30 de janeiro de 2010

Promessa não-cumprida

“Prometi-me que não estaria mais apaixonado.
Pensei até que não te amava mais.
Não cumpri minha promessa, não fui capaz,
e vi que estava redondamente enganado.

Há quanto tempo eu não te via?
Há quanto tempo não sentia teu cheiro?
Há quanto tempo não notava no teu andar, no teu jeito?
Há quanto tempo daquela forma não me sentia?

Hoje, quando te vi, algo mágico aconteceu.
Abracei-te, me envolveste em teus braços,
(que, diga-se de passagem, o melhor de todos abraços)
e meu amor, supostamente adormecido, renasceu.

Aquele beijo que deste em minha face,
um beijo curto, e demorado.
Foi como se ele tivesse me aprisionado,
foi como se ele me desajustasse.

Não sabia o que estava a sentir.
Suei. Morri. Sonhei. Acordei.
De tudo o que estava fazendo me desconcentrei,
‘De volta ao princípio’, pressenti.

Mas todos sabem que o destino é cruel.
Constrói ou arruína qualquer vida,
Piora ou apaga todas as feridas.
Pode também tornar amargo o mais puro mel.

Não quis que tivesse sido assim.
Quando me recordo o que aconteceu, me desespero.
Uma única chance, é só o que eu quero
pra despertar em você o amor por mim.”

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