terça-feira, 14 de junho de 2011

Doce Calabouço

"Minh'alma permanece em coma,
Demasiada por todas tuas palavras;
Cuidado com o amor,
Não é assim que se deve tocar;

Minh'alma permanece estática.
Confinada em ti, meu calabouço
- Doce Calabouço -
no qual padeço, por te amar.

Vomito versos, engulo palavras;
Enjôo de meu próprio sabor...
Marinando meu suco gástrico.
Em tua boca fervente de amor;

Sangra meu coração;
de tanto amor etílico que tenho por ti.
Tusso-o sangrento pra fora,
pra te lembrar do que já me esqueci.

Que sangue tem meu coração, se não és tu que bombeia em mim?!

Que coração é esse, no qual a dor nao tem mais fim?!"

Poesia conjunta com um grande amigo, também poeta, Rodrigo Marques de Andrade, sendo a primeira, a terceira estrofe, e o primeiro verso livre, no final, de autoria dele.

Segue o link das poesias do Rodrigo: http://sitedepoesias.com/poetas/rodrigodepressao

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